Sistema de produção sustentável (SPS) de Pitaya no sul catarinense
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Santa Catarina encerra a safra 2022/23 da pitaia com mais de 2,5 mil toneladas da fruta comercializadas, um crescimento de 40% em comparação à safra passada e um movimento econômico de R$15 milhões para o Estado. O levantamento da produção foi realizado pela Epagri com dados obtidos pelas cooperativas Cooperja, de Jacinto Machado, e Coopervalesul, de Turvo, além de atacadistas da região Sul Catarinense, onde está concentrada a produção da fruta no Estado.
De acordo com o engenheiro-agronômo Ricardo Martins, extensionista rural da Epagri em Maracajá, o aumento de produção se deve em parte ao aumento da área plantada, mas principalmente pelo fato da maioria dos pomares estarem na fase adulta, resultando em maior produção. “Os números poderiam ter sido melhores se não tivéssemos enfrentado problemas climáticos como altas temperaturas e estresse hídrico (desidratação da planta), que prejudicaram o desenvolvimento de frutos com padrão comercial”, explica Ricardo.
A maior parte da produção foi comercializada pelas cooperativas em centrais de distribuição como Ceagesp e Ceasa, sendo o mercado interno o principal consumidor.
Área cultivada em SC
O cultivo da pitaia em Santa Catarina iniciou em 2010 com as primeiras mudas plantadas pela família Feltrin, em Turvo. Desde então, a área de cultivo cresceu: de acordo com o levantamento da Epagri/Cepa realizado em 2022, a área plantada é de 300 hectares, número que se manteve na última safra.
O Sul Catarinense é responsável pela 90% da produção no Estado, concentrada nos municípios de São João do Sul, Turvo, Jacinto Machado, Santa Rosa do Sul e Sombrio. A área de cultivo oscila em torno de 0,5 a 4 hectares nas propriedades e a cultura tem-se mostrado uma importante alternativa de renda à agricultura familiar da região.